quinta-feira, 23 de maio de 2013

PLANTANDO PRA COLHER (nova leitura)

  PLANTANDO PRA COLHER


DEZ MANDAMENTOS PARA DESEDUCAR SEU FILHO

DEZ MANDAMENTOS PARA DESEDUCAR SEU FILHO
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1. Dê a seu filho tudo que ele queira.
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2. Não lhe dê nenhuma educação espiritual.
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3. Não aponte os erros que ele comete.
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4. Junte tudo o que ele deixa espalhado pelo chão: livros, cadernos, roupas, sapatos, brinquedos, etc.
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5. Deixe que leia toda matéria (revistas e livros) que lhe caia nas mãos.
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6. Brigue e discuta na presença de seu filho.
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7. Dê-lhe quanto dinheiro pedir.
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8. Satisfaça todos os caprichos em matéria de bebidas, comida e conforto.
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9. Tome sempre o partido de seu filho em conflitos: com a polícia, professores, vizinhos e outras crianças.
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10. Quando seu filho se envolver numa briga mais séria, justifique suas atitudes com essas palavras: “ESSA CRIANÇA SEMPRE FOI IMPOSSÍVEL, ELA É ASSIM MESMO!”

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REFLITA SOBRE ISSO...

Filhos nascem com caracteriticas e personalidades próprias, mas nem por isso dispensam cuidados especiais dos pais em sua educação, por mais inteligentes e auto-suficientes que possam parecer. Devemos levar em consideração as diversas fases de um ser humano, desde o seu nascimento até a fase adulta. Quando nascem, dependem de todos os cuidados para satisfazer suas necessidades básicas, como a alimentação, higiene, vestimentas adequadas, saúde... Quando estão a iniciar os primeiros passos e as primeiras palavras, vão exigir um cuidado extra com sua segurança para não se machucarem e a pronunciar as palavras de forma correta. É então, nas primeiras conversações que se inicia a fase da imitação, quando então precisam ouvir e assimilar o que seus pais falam e identificar o significado das palavras. Uma fase primordial na vida da criança que com certeza ela levará como bagagem cultural para suas outras diversas fases, da pré-escola até  o término de sua vida escolar, quando então, estará preparada (ou não) para sua caminhada solo. Muitos pais se equivocam na educação de seus filhos e as baseiam em seu próprio histórico familiar que pode não ter sido dos mais felizes ou indicado para uma nova vida que se inicia. Resultado: Medos, paranoias, maus costumes e a eterna repetição de erros do passado! Muitas vezes o que presenciamos em nosso meio social são dois extremos perigosos, como a super proteção ou o total descaso! MUITOS PAIS EDUCAM SEUS FILHOS APENAS PELA URGÊNCIA DO MOMENTO E NÃO LEVAM EM CONSIDERAÇÃO QUE NEM SEMPRE VÃO PODER ESTAR POR PERTO QUANDO OS FILHOS TIVEREM QUE ENFRENTAR AS ADVERSIDADES DA VIDA... EDUCAM OS FILHOS PARA ELES PRÓPRIOS E OS SUPER PROTEGEM, ESQUECENDO-SE DE EDUCÁ-LOS PARA O MUNDO, O QUAL, TALVEZ POR UMA FATALIDADE, SEUS FILHOS TERÃO QUE ''ENFRENTAR'' SOZINHOS NO FUTURO! O QUE SEMPRE COSTUMO DIZER É QUE EXISTE UM MEIO TERMO ENTRE A LIBERDADE DOENTIA E A REPRESSÃO CASTRANTE. FILHOS NÃO NASCEM SABENDO E NEM SÃO AUTOSSUFICIENTES. NASCEM BEBÊS COM VARIAS FASES DE APRENDIZADO DO PRIMEIRO DIA ATÉ A FASE ADULTA, QUANDO ENTÃO TERÃO CAPACIDADE DE SEGUIREM SEUS PRÓPRIOS DESTINOS LEVANDO NA BAGAGEM, O QUE ADQUIRIRAM NO LAR QUE FOI ESCOLHIDO PARA LAPIDAÇÃO DE SUA PERSONALIDADE.

Resumindo: Filhos são como plantinhas que devem ser regadas, adubadas e cuidadas desde a semente para crescer sadias e produzirem belas flores e bons frutos!
   







 UMA REFLEXÃO FEITA EM 2012 MAS MUITO ATUAL PELO TIPO DE REFLEXÃO QUE ELA PROPORCIONA AO LEITOR!

O depoimento de Xuxa Meneghel ao Fantástico não perde interesse, mais de uma semana depois de sua transmissão, o que é indicador seguro, senão de sua relevância, do impacto que provocou. Vai se formando maioria sobre a importância de uma grande celebridade revelar, em público, que sofreu abusos sexuais na infância. Entende-se que isso chama atenção para um problema gravíssimo e favorece seu enfrentamento, o que é confirmado pela explosão de denúncias em todo o país, desde o domingo retrasado.
Muita gente, entretanto, segue condenando Xuxa por praticar quase o mesmo crime de que foi vítima. Acusam-na de fomentar a sexualização precoce e a compulsão consumista de milhões de crianças, ao longo dos 30 anos em que está no ar. E recusam-se a reconhecer a sinceridade do depoimento ao Fantástico, porque a apresentadora falou de quase tudo, mas não desse aspecto sabidamente controverso de sua carreira.
Talvez Xuxa não tenha falado porque não lhe perguntaram. Ela foi entrevistada, convém não esquecer. Nessa modalidade jornalística, alguém pergunta e o outro responde. Não é comum o entrevistado pedir ao entrevistador para comentar algo que está fora da pauta, que não lhe foi proposto. Acontece, em geral, quando o tema adicional está nas preocupações imediatas da pessoa, é algo que a aflige na hora da entrevista e ela julga indispensável acrescentar.
Mimetização sexual
Se o humorista Claudio Manoel, o responsável pelo trabalho, fez ou não a pergunta, é ocioso saber. Mesmo que tenha feito, não teria como incluí-la na edição final. Contratado da Globo, não poderia submeter a emissora ao constrangimento de uma resposta incriminadora. Xuxa poderia admitir que sim, é a rainha da perversão dos baixinhos, mas que foi entronizada nesse papel pela televisão e nunca pôde experimentar um estilo diferente, porque o sucesso a impediu. E esta seria uma confissão intolerável. O silêncio sobre as suas próprias mazelas é um limite claro que qualquer veículo impõe à liberdade de expressão, quando se trata de nele gozá-la. Discute-se na mídia o possível, bem menos que o desejável.
É compreensível que Xuxa, como símbolo, seja o primeiro alvo da crítica – procedente – à sexualização precoce e ao consumismo incentivados pela TV. De fato, Xuxa encarnou a primeira apresentadora infantil que não foi a fadinha boa, ou a tiazona da garotada, tipos assexuados. Mas esse personagem televisivo só foi possível, em veículo de conteúdo tão controlado como é a TV, por uma conjunção de fatores mercadológicos e sociais, e por decisão de cúpula empresarial, da qual Xuxa certamente não participou. Não foi ela, de certa forma, que criou o próprio personagem. Foi ela quem o interpretou.
Xuxa sexualizou a criançada no momento em que foi importante, para a maximização do lucro na operação televisiva, renovar a programação infantil. O mercado crescente de produtos para esse público, no início dos anos 1980, exigia um novo comportamento das crianças, uma nova autoridade delas sobre os pais, para forçar a expansão do consumo e o giro da roda publicitária. Foi essa a força que criou Xuxa e empurrou os limites da moral pública, redefinindo o comportamento aceitável para as apresentadoras infantis.
Xuxa foi o veículo, o canal dessa mudança cultural, forçada por razões econômicas. Assim como Carla Perez, posteriormente, ampliou a coisa, ao dançar na boquinha da garrafa e levar meninas pequenas ao mesmo, sem perceber a mimetização sexual contida no gesto. Aconteceu na eclosão da “axé music”, um sopro de renovação para o mercado fonográfico já em crise. Vendesse disco, que importavam garrafas?
Outro depoimento
Muito bem, mas tudo isso é argumento para livrar a cara da Xuxa? Não, porque as pessoas não se livram de sua história e das responsabilidades que ela implica. É apenas uma tentativa de entendê-la e ao fenômeno que a gerou. Se todos somos produto das circunstâncias, muito mais do que da autodeterminação, com Xuxa não haveria de ser diferente. Há uma responsabilidade múltipla na trajetória da menina que desabrochou precocemente em mulher, foi abusada na infância por causa disso, pelo corpo converteu-se em esteio da família, e com o apelo dele galgou as escadas da vida.
Mas não seria importante que Xuxa admitisse a responsabilidade da TV e dela mesma na sexualização precoce, e pusesse o tema em debate? Sim, claro. Ajudaria tanto quanto combater a pedofilia, meta pela qual se bate. Só que isso dificilmente aconteceria em entrevista na televisão comercial, sobretudo no canal em que ela estivesse empregada. Não é mídia disposta à reflexão e sim à diversão. No máximo, a alguma – e controlada – informação. Autocrítica não está incluída.
A improvável análise da Xuxa sobre TV e sexualidade infantil só poderia ocorrer em outro foro, outra mídia. Mas esperemos que venha. Tomara que a repercussão da entrevista e a atualização da crítica de predação infantil, a única de fato pertinente que se pode levantar contra a apresentadora, façam-na refletir e permitam também este seu outro depoimento, em alguma oportunidade. Ele ajudará milhões de adultos, ontem crianças “abusadas” pela TV, a entenderem melhor a si mesmos e ao mundo complexo em que vivem.
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[Gabriel Priolli, jornalista e produtor de televisão, é presidente de honra da Associação Brasileira de Televisão Universitária e diretor de conteúdo da Fabrika Filmes]

 Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Holihlahla Mandela


Algum tempo atrás, pela ocasião do mês das mães, um acontecimento me proporcionou uma reflexão sobre o que anda acontecendo na educação infantil do Brasil... Ao entrar em minha sala de trabalho me deparei com um enorme cartaz que fora confeccionado com recortes de revista para homenagear as mulheres! Um caprichoso trabalho orientado pela pedagoga e feito com carinho pelas crianças na parte da manhã... antes de iniciar meu trabalho, me pus a analisar o conteúdo que compunha a mensagem. eram recortes de fotos de poderosas e belas mulheres! De Gisele Bündchen a Dilma Rousseff...Pude identificar diversas modelos, atrizes, profissionais liberais, políticas... Todas muito bem vestidas (ou quase sem roupas...) e maquiadas, equilibrando em seus saltos e algumas ostentando seus belos pares de silicones (frontais ou traseiros) ou uma aparência de bonecas de cerâmicas, tal era o exagero no Photoshop... Procurei uma imagem que representasse a mulher trabalhadora... A dona de casa esposa do trabalhador de base e mãe daquelas crianças que passavam a maior parte do dia ali...Lembrei-me daquela mulher que vi sentada no alpendre de seu casebre de madeira, com um dos seios magros para fora, amamentando seu bebe... Cadê a foto daquela velha índia com um balaio nas costas? cadê as fotos das mulheres sem terras? as fotos das mulheres fazendo panelaço? das faveladas contando sobre seu dia a
dia? das idosas? por fim, questionei; cadê as negras? gordas? negra só tinha uma, gorda e idosa, nenhuma... Também senti falta da imagem professora...! Muitas revistas recortadas e pouco material aproveitado... Ora, ora... Mulheres são apenas as que ganham altos salários...? Pensei cá com meus botões; essa cultura do belo e do poder está impregnado no imaginário popular e é transmitido com naturalidade para a nova geração sem levar em consideração as consequências que acarreta no futuro dessas crianças, que não aprendem a conhecer e a respeitar seu ambiente social, a sua realidade do dia a dia, as diferentes formas físicas... Aprendem que mulher bonita é magérrima (então, sua mãe é gorda...) a bruxa é sempre uma velhinha ou uma senhora com uma verruga no rosto, nariguda...(vovó? tia? vizinha?) sem contar a sexualização precoce que vem sendo feita de forma sutil, que nem mesmos os profissionais da educação se dão conta disso...!

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