sexta-feira, 31 de maio de 2013

A QUEM INTERESSA AS LETRAS INVISÍVEIS NAS BULAS E EMBALAGENS DE REMÉDIOS? (NOVA LEITURA)



EU ME PERGUNTO E VOCÊ SE PERGUNTA... MAS PRECISAMOS COBRAR TAMBÉM!


QUERO SABER O PORQUÊ DOS FABRICANTES DE REMÉDIOS ESCREVEREM EM LETRAS MINÚSCULAS NAS BULAS, BLISTER, FRASCOS E OUTRAS EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS...! ESTÃO QUERENDO CAMUFLAR ALGUMAS INFORMAÇÕES OU PIORAR A VIDA DOS IDOSOS E PESSOAS QUE NÃO TEM UMA BOA VISÃO? COM CERTEZA ELES DEVEM LUCRAR MUITO COM ISSO, VISTO QUE DO LADO PRÁTICO, ISSO SERIA CONTRAPRODUCENTE PRA ELES SE NÃO HÁ UM OBJETIVO MAIOR...

 ESTÃO CONTRA TODAS AS NORMAS E NINGUÉM FISCALIZA... NÃO HÁ PUNIÇÃO! MUITO ESTRANHO!


VEJA LEITOR, A QUANTO TEMPO O CASO VEM SENDO DISCUTIDO E ATÉ AGORA NÃO FOI TOMADA NENHUMA PROVIDÊNCIA!


Brasília, 26 de março de 2004 - 10h40
Bulas de medicamentos serão modificadas


Mudanças atendem a Resolução da Anvisa e devem entrar em vigor em 2005. Novos textos terão letras maiores e informação mais acessível
Tanto a população quanto os profissionais de saúde sempre fizeram críticas ao formato das bulas dos medicamentos no Brasil. Recentemente, a Anvisa editou a Resolução - RDC nº 140, de 29 de maio de 2003 para atender às reivindicações de mudanças. As alterações devem chegar ao mercado no ano que vem.
Para os leigos, a linguagem das bulas é excessivamente técnica e de difícil compreensão. Os profissionais de saúde reclamam justamente do contrário e afirmam que os textos são superficiais e pouco informativos. Conciliação difícil, mas em um ponto ambos concordam: o tamanho da letra é pequeno demais.
As queixas chegavam à Anvisa por diferentes canais e alertaram para a necessidade de mudanças na legislação. No final de 2001, a Agência criou um grupo de trabalho para tratar do assunto. “A intenção era rever a Portaria SVS nº 110/97, que dispõe sobre as bulas, e, se fosse o caso, criar uma nova legislação”, lembra Gilvania de Melo, consultora técnica da Anvisa.
O grupo de trabalho comparou as críticas recebidas em outros canais com as reclamações que chegavam à Anvisa por meio da Ouvidoria. Os técnicos confirmaram que o tamanho das letras e o conteúdo das bulas eram o que mais incomodava consumidores e profissionais de saúde.
O primeiro resultado dos estudos veio à tona em maio de 2003, com a edição da Resolução - RDC nº 140. A medida segue um cronograma de implementação. Esta semana, terminou o prazo para que os fabricantes de aproximadamente 600 produtos enviassem à Anvisa as bulas em novo formato. Esses remédios integram a lista de medicamentos de referência da agência.

A Anvisa pretende concluir a análise das bulas até o segundo semestre deste ano e disponibilizar os textos em formato digital e escrito. Concluída a tarefa, todos os fabricantes irão dispor de até 180 dias para se adaptarem às novas regras.
As bulas analisadas servirão de base para a produção dos textos para genéricos e similares. “A padronização irá sanar problemas que o consumidor enfrenta”, diz Gilvania. “É comum pegarmos dois medicamentos com a mesma fórmula e encontrarmos discrepâncias de informações. Uma bula fala que o medicamento apresenta quatro efeitos colaterais e a outra diz que o mesmo remédio só possui dois”, exemplifica.

Distorções - A consultora técnica avisa que a padronização não significa que os medicamentos terão bulas idênticas. “Um fabricante pode adicionar ao produto um corante, para deixar um comprimido amarelo. Digamos que esse corante cause um efeito colateral, como uma alergia”, especula. “Ele precisará citar isso na bula. Quem não utilizar o corante, não terá que fazer o mesmo”, afirma Gilvania.

O tamanho das letras nas bulas era objeto de enorme distorção por parte da indústria farmacêutica. ”A lei estabelecia em um milímetro o tamanho mínimo para as letras. Porém, os fabricantes utilizavam apenas essa medida, como se fosse um padrão”, conta Gilvania.

Com a Resolução da Anvisa, o tamanho mínimo das letras em bula passa a ser de 1,5 milímetro, 50% a mais do que a atual medida. A RDC também determina que haverá uma bula específica para o consumidor, nos medicamentos disponíveis em farmácias, e outra para os profissionais de saúde, nos remédios que chegam diretamente aos hospitais.

Hoje, as bulas são obrigadas a trazer os seguintes dados: identificação do medicamento, informações ao paciente, informações aos profissionais de saúde e os dizeres legais. Com a nova lei, sobrará espaço tanto na bula para o consumidor quanto na do profissional de saúde, já que as informações serão específicas. “Muita gente reclamou que o aumento no tamanho da letra era pequeno, de apenas meio milímetro. Porém, com o espaço vago, o fabricante poderá aumentar mais. Fica a critério dele oferecer esse benefício ao cliente”, explica.
 

Bulas estarão disponíveis em sistema digitalizado
No segundo semestre, será criado o Bulário Eletrônico da Anvisa, um banco de dados com as bulas de medicamentos atualizadas, que ficará disponível no site da Agência. O bulário será editado também em formato impresso, com o título de Compêndio de Bulas de Medicamentos (CBM). O Compêndio será distribuído a profissionais de saúde.

O Bulário resulta de parceria entre a Anvisa e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A consultora técnica da Anvisa Gilvania de Melo acredita que o Bulário Eletrônico vai proporcionar benefícios imediatos. Ela cita o acesso maior à informação e mais agilidade em processos administrativos.

Gilvania adianta que o banco de dados facilitará a apuração de denúncias sobre irregularidades em propagandas de medicamentos. Quando for apurar a irregularidade, o técnico acessará o banco e verificará a bula imediatamente. “Ele não precisa ficar vários dias esperando a chegada da documentação em papel”, afirma.

Segundo a consultora técnica, o Bulário Eletrônico da Anvisa também trará segurança para o consumidor na hora de pesquisar sobre os medicamentos. “Há uma proliferação de sites que oferecem informações sobre bulas. Nem sempre esses textos são confiáveis. Queremos oferecer a melhor informação”, assinala.

Gilvania aproveita para fazer um alerta à população. “Não é porque o consumidor terá acesso às bulas que poderá receitar para si o remédio que achar melhor”, ressalta. “A auto-medicação tem que ser evitada e ninguém deve tomar medicamentos sem a receita de um profissional de saúde”.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Anvisa ou com o Ministério da Saúde:
Disque Medicamentos - 0800 644 0644
Disque Saúde - 0800 61 1997
Telefone Geral da Anvisa (61) 448-1000

As informações são da Agência Saúde
Assessoria de Imprensa da Anvisa
E-mail: imprensa@anvisa.gov.br
Telefones: (61) 448-1022/448-1299
Fax.: (61) 448-1252


 A coisa é séria...! Os motivos deles podem ser um tanto obscuro, mas a finalidade é clara: Infernizar a vida de quem ja está muito debilitado pra reagir!

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