sexta-feira, 28 de junho de 2013

NÃO SACRIFIQUEM OS INOCENTES!

QUE VENHAM OS CUBANOS!

REPITO! Alguém pode até dizer: Por que mais médicos se ja temos uma quantia x? Eu respondo (e com conhecimento de causa) imediatamente - Precisamos de médicos comprometidos com a saúde pública! Bem sabemos a realidade do S.U.S nos municípios do interior... Não adianta querer tapar o sol com peneira! É preciso trabalhar no sentido da prevenção e dar a devida assistência no inicio da doênça... Sairia bem mais barato...! É ou não é? VOLTO A DIZER: O que precisamos é de médicos comprometidos com a saúde pública e para mim não importa a nacionalidade! Posso garantir que tem muitos médicos brasileiros, bolivianos e outras nacionalidades "trabalhando" no S.U.S pra mandar os pacientes para os hospitais particulares, e existem alguns poucos que tratam os pacientes com humanidade, reconhecendo sua condição de assalariado que não pode pagar... Esse quadro triste tem que mudar! Por que ser contra apenas dos cubanos? Se forem bons, que venham! Hoje quando chegamos nos hospitais e posto de saúde, o que vemos são filas intermináveis de pacientes que precisam ser atendidos de forma preferencial porque seu problema de saúde está mais agravado... Mas por que se chegou a esse limite ninguém para pra pensar... Não seria porque o S.U.S trabalha apenas no sentido de socorrer quem já está está em situação crítica e não no sentido de prevenção PARA QUE NÃO CHEGUE A UMA SITUAÇÃO CRÍTICA? Vamos refletir, e exigir mudanças?

http://www.fosp.saude.sp.gov.br/imagens/sus.bmp
Nem mesmo salário de R$ 25 mil atrai médicos para interior de MT

Em Porto Estrela, a cerca de 180 quilômetros de Cuiabá, a estratégia da prefeitura diante da falta de médicos foi aumentar o salário para pouco mais de R$ 25 mil para uma jornada de 40 horas semanais. Mesmo assim, desde dezembro a cidade não conta com nenhum especialista para atender os 4 mil moradores.

O secretário da Saúde, Manuel Odir da Cruz, conta que a falta de médicos sempre foi um problema em Porto Estrela. "Na administração anterior chegou a ser feito um concurso e teve um médico aprovado, mas foi demitido porque ele não vinha trabalhar", lamenta Odir. Segundo ele, aliado a falta de estrutura para um atendimento mais especializado, a cidade não conta com atrativos para que pessoas de fora se interessem em viver no local.

Muitas complicações de doença poderíamos evitar se tivéssemos um médico aqui, mas ninguém quer
Manuel Odir da Cruz Secretário da Saúde de Porto Estrela (MT)

"Para chegar aqui são 35 quilômetros de estrada de chão, não temos uma boa lanchonete, um supermercado grande. Eles (médicos) querem um bom restaurante, uma academia, nossa cidade não tem essa estrutura e as pessoas acabam desanimando de morar aqui", conta.

Sem atendimento médico no único posto de saúde, a população precisa se deslocar para o município vizinho, de Barra do Bugres, e percorrer os 35 quilômetros de estrada de chão para consultar. Nos casos de emergência, a prefeitura disponibiliza uma ambulância, que já está em situação precária, para o transporte. "Muitas complicações de doença poderíamos evitar se tivéssemos um médico aqui, mas ninguém quer", diz o secretário.

Tanto em Porto Estrela quanto na cidade gaúcha de Camargo, os gestores defendem a contratação de estrangeiros para minimizar o problema da falta de médicos a curto prazo, mas pedem mais. "Me preocupo com a questão da língua com essa vinda dos estrangeiros. Nossa população é carente e se não dominar bem o idioma, esses médicos não vão conseguir se comunicar. Mas acho que já é alguma coisa", afirma Odir.

Conselho de Medicina é contra pagar faculdade a médicos
O Conselho Federal de Medicina (CFM) é contra que o governo federal e os municípios financiem a faculdade de medicina de estudantes. Segundo o conselheiro Mauro Ribeiro, qualquer tipo de obrigação para que os médicos atuem em determinada comunidade, mesmo que isso represente o pagamento por um curso superior, não deve ser aceito. "O médico deve ser livre para atuar onde quiser depois de formado", afirma.

O conselho também é contrário a vinda de médicos estrangeiros sem que passem pelo Exame de Revalidação dos Diplomas (Revalida). Para o CFM, a solução está na construção de uma carreira para médicos, como já ocorre com os juízes e promotores, por exemplo. "De nada adianta um prefeito oferecer um salário de R$ 25 mil e obrigar o médico a trabalhar 16 horas por dia, em um posto de saúde que não é equipado. O médico quer boas condições de trabalho", afirma.

Para ter uma ideia de como o salário não é o principal diferencial, em Cuiabá, a capital do Mato Grosso, um médico ganha em média R$ 7,5 mil para atender pelo SUS. A prefeitura garante que, mesmo com um salário 30% menor ao pago em Porto Estrela, não faltam profissionais interessados em atender na capital.

O que diz o Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde disse, por meio de sua assessoria, que a contratação de médicos estrangeiros é apenas um das medidas para resolver a deficiência de profissionais da saúde na periferia do Brasil. De acordo com a pasta, o País tem hoje uma média de 1,8 médicos por mil habitantes. Esse índice é menor do que em outros países, como a Argentina (3,2) Portugal e Espanha, ambos com quatro por mil habitantes.

Outra proposta, que está em desenvolvimento junto ao Ministério da Educação (MEC), é a abertura de novas vagas em cursos de medicina e em residência com foco nas regiões que mais precisam e que possuem estrutura para formar com qualidade os profissionais. Ainda segundo o ministério, a importação de médicos é vista com bons olhos em outros países e experiências do exterior estão sendo analisadas pelo governo Brasileiro.

Distribuição dos médicos no Brasil

 Cidade do interior de MT paga salário de R$ 30 mil para segurar médico



Há 18 dias, Khariny Gonçalves e Silva, 33, assumiu a função de única médica de Novo Santo Antônio (MT), cidade a 1.100 km da capital de Cuiabá. Salário: R$ 30 mil.

"Não tem asfalto, não tem esgoto nem água encanada", diz Eleandro Turatti, marido da médica. "Para sacar dinheiro, são quatro horas de carro."

Golfo Pérsico também é destino para médicos espanhóis
Enquete: Você apoia a vinda de estrangeiros para locais onde há falta de médicos?

A estrutura que encontrou na unidade de saúde não era boa, mas está melhorando, diz Khariny. "O prefeito não sabe o que o posto precisa. Se peço um remédio, na outra semana está chegando."

Com grande rotatividade e dificuldade de fixar um médico, a prefeitura de Novo Santo Antônio --cidade de 2.000 habitantes-- diz que é obrigada a pagar salários elevados.
Afonso Pereira de Almeida Neto
A médica Khariny Gonçalves e Silva, 33, ganha R$ 30 mil por mês para trabalhar em Mato Grosso
A médica Khariny Gonçalves e Silva, 33, ganha R$ 30 mil por mês para trabalhar em Mato Grosso

"Hoje temos a médica, mas deu trabalho. Pago R$ 30 mil para ficar. Se não for [esse salário], não vem médico. E esse valor mata o município", explica Lourivan Santos, secretário municipal de Saúde.

Mesmo após os descontos, o salário de Khariny, que faz jornada de 40 horas semanais e sobreaviso, é mais que o dobro dos R$ 10 mil líquidos anunciados pelo Ministério da Saúde para o programa Mais Médicos para fixar médicos brasileiros e estrangeiros no interior do país.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) tem dito que a prioridade será preencher as cerca de 10 mil vagas com os profissionais brasileiros.

Porém, a realidade de municípios do interior ou da periferia das grandes cidades mostra que, com salários iguais ou superiores à bolsa, não é tarefa fácil fixar o médico.

Os motivos relatados por gestores variam: falta de estrutura da cidade, distância da capital e salários mais atrativos nos grandes centros.

O Conselho Federal de Medicina diz que é preciso estruturar carreiras para médicos.

ESTRANGEIROS

"Estou colada em Belo Horizonte, tenho duas UPAs [Unidade de Pronto Atendimento], ambulância, laboratório muito bom e um centro com especialidades médicas. E ainda tenho dificuldade", diz Kátia Barbosa, secretária de Saúde de Santa Luzia (MG).

Desde janeiro, ela tenta preencher 21 vagas de médico, com R$ 12 mil líquidos. Ela não descarta estrangeiros e questiona o interesse de brasileiros na bolsa de R$ 10 mil.

Maria Neuman Azevedo, secretária de Saúde de José da Penha (RN), a cerca de 400 km de Natal, concorda que a bolsa dificilmente atrairá o médico nacional. "Se for estrangeiro, fixa, o brasileiro não fixa, não." A secretária, que oferece R$ 9.000 líquidos, tem duas vagas abertas.

Para José Fortunati, presidente da Frente Nacional de Prefeitos, haverá interesse dos brasileiros. Ele diz que, além da bolsa, os médicos terão moradia e alimentação custeados pelos municípios.

Procurado, o Ministério da Saúde não se pronunciou.

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